19 de maio de 2010

Medo de amar


Não deixe o medo substituir seus sonhos,
E as feridas vencerem o amor,
Um dia a vida pedirá contas...
Sobrarão os espinhos desta flor.

O medo neutraliza a ação,
Congela os pensamentos,
Corta as asas da emoção,
Desvirtua os sentimentos.

As feridas cegam o coração,
Atam suas pernas,
Apagam a paixão.
Frágil como cristal,
O amor é fio tênue de vida,
Transparente, deve ser, imortal.

Amar não é engenho fácil,
Requer paciência, comprometimento.
Amor não é sensação débil,
Mas é andar nas extremidades dos sentimentos.

Graça e Paz, xP.

Rodrigo Stankevicz

Um comentário:

Fernando Soliva disse...

ÓTIMO, trata da realidade inevitável que acontece quando se vive um amor e termina.
Muito bom!