16 de agosto de 2013

Silêncio


Absorto em devaneios paro diante do silêncio.
Adeus ao bulício, aos rumores do mundo.
Vou prestar o silêncio sagrado no meu coração,
Ponto de encontro entre mim e o transcendente.
Deste meio emana paz, sensibilidade e razão.
No silente crepúsculo da razão flui a liturgia celestial
até a aurora.

Descobri, neste vale,
a luz do Sol é mais intensa e renovadora.
Acabei de chegar para mim mesmo,
quando estou mais em mim,
vislumbro mais o absoluto,
por entre os últimos suspiros do entardecer.
No silêncio dos meus pensamentos me recolho,
para dar mais de mim ao outro, e ao Outro.

Graça e Paz, xP.

Rodrigo Stankevicz

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