20 de setembro de 2012

Purgatório




         O purgatório é semelhante a fila da confissão, você precisa esperar, purgar, lembrar suas misérias, e então ser sincero e deixar suas impurezas diante do trono da misericórdia, antes de sentar-se à mesa do Senhor e cear o banquete celestial, a Santa Missa. Somente após alvejado pelas águas do Espírito Santo, é que você estará preparado para comungar, ou na eternidade entra na presença de Deus, que é três vezes Santo. Nosso desejo é queimar etapas, se alimentar da Eucaristia sem a devida confissão, ou entrar na Eternidade sem antes nos purificarmos de nossas faltas e limitações, caso necessário. Porém a pedagogia de Deus é diferente, e sua infinita misericórdia nos alcança neste estado de vida, assim denominado "purgatório".

O que ensina a Igreja:

"Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não estão completamente purificados, embora tenham garantida sua salvação eterna, passam, após sua morte, por uma purificação, a fim de obter a santidade necessária para entrar na alegria do Céu.

A Igreja denomina Purgatório esta purificação final dos eleitos, que é completamente distinta do castigo dos condenados. A Igreja formulou a doutrina da fé relativa ao Purgatório sobretudo no Concílio de Florença e de Trento. Fazendo referência a certos textos da Escritura, a tradição da Igreja fala de um fogo purificador:

No que concerne a certas faltas leves, deve-se crer que existe antes do juízo um fogo purificador, segundo o que afirma aquele que é a Verdade, dizendo, que, se alguém tiver pronunciado uma blasfêmia contra o Espírito Santo, não lhe será perdoada nem presente século nem no século futuro (Mt 12,32). Desta afirmação podemos deduzir que certas faltas podem ser perdoadas no século presente, ao passo que outras, no século futuro."

Catecismo da Igreja Católica §1030 - §1031

Rodrigo Stankevicz

Graça e Paz, xP.

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