29 de setembro de 2011

Maat


Busco a verdade como os rios correm ao mar,
Sei que encontrarei um oceano absoluto.
As sombras da foz terei que passar,
para encontra-lo, ali estarei diluto.

Cada arroio em mim imerso,
Qual força a me levar.
Você, doce, pura, meu universo,
Te anseio, te quero amar!

Sua voz fresca e eloquente,
Sussurra e enlouquece-me por inteiro.
Para seus braços vou obsequente,
Porém, limitado aos ditames do ponteiro.

Muitos por ti lutaram até morte,
A morte lhes apresentou nua.
Em vida posso despi-la, minha consorte,
E desfriur de tua beleza, à luz da lua.

Graça e Paz, xP

Rodrigo Stankevicz

(Figura: A deusa Maat
Museu Egípcio do Cairo

Época: 1290-1278 a. C.
Local: Vale dos Reis
Categoria: Relevo
Material: Calcário
Técnica: Pintura em baixo-relevo

Altura: 74 cm
Largura: 47 cm
A pintura mostra a deusa Maat usando um ornamento na cabeça,
com uma pluma de avestruz, o símbolo da verdade e da justiça.)

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